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1.
Arq. bras. cardiol ; 118(1): 24-32, jan. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1360124

RESUMO

Resumo Fundamento O paradoxo do fumante tem sido motivo de debate para pacientes com infarto agudo do miocárdio (IM) há mais de duas décadas. Embora haja muitas evidências demonstrando que não existe tal paradoxo, publicações defendendo desfechos melhores em fumantes pós-IM ainda são lançadas. Objetivo Explorar o efeito do fumo na mortalidade de longo prazo após infarto do miocárdio por elevação de ST (STEMI). Métodos Este estudo incluiu pacientes com STEMI que foram diagnosticados entre 2004 e 2006 em três centros terciários. Os pacientes foram categorizados de acordo com a exposição ao tabaco (Grupo 1: não-fumantes; Grupo 2: <20 pacotes*anos; Grupo 3: 2-040 pacotes*anos; Grupo 4: >40 pacotes*anos). Um modelo de regressão de Cox foi utilizado para estimar os riscos relativos para mortalidade de longo prazo. O valor de p <0,05 foi considerado como estatisticamente significativo. Resultados Trezentos e treze pacientes (201 fumantes e 112 não-fumantes) foram acompanhados por um período médio de 174 meses. Os fumantes eram mais novos (54±9 vs. 62±11, p: <0,001), e a presença de fatores de risco cardiometabólicos foi mais prevalente entre os não-fumantes. Uma análise univariada do impacto do hábito de fumar na mortalidade revelou uma curva de sobrevivência melhor no Grupo 2 do que no Grupo 1. Porém, após ajustes para fatores de confusão, observou-se que os fumantes tinham um risco de morte significativamente maior. O risco relativo tornou-se maior de acordo com a maior exposição (Grupo 2 vs. Grupo 1: RR: 1,141; IC95%: 0,599 a 2.171; Grupo 3 vs. Grupo 1: RR: 2,130; IC95%: 1,236 a 3,670; Grupo 4 vs. Grupo 1: RR: 2,602; IC95%: 1,461 a 4,634). Conclusão O hábito de fumar gradualmente aumenta o risco de mortalidade por todas as causas após STEMI.


Abstract Background The smoking paradox has been a matter of debate for acute myocardial infarction patients for more than two decades. Although there is huge evidence claiming that is no real paradox, publications supporting better outcomes in post-MI smokers are still being released. Objective To explore the effect of smoking on very long-term mortality after ST Elevation myocardial infarction (STEMI). Methods This study included STEMI patients who were diagnosed between the years of 2004-2006 at three tertiary centers. Patients were categorized according to tobacco exposure (Group 1: non-smokers; Group 2: <20 package*years users, Group 3: 20-40 package*years users, Group 4: >40 package*years users). A Cox regression model was used to estimate the relative risks for very long-term mortality. P value <0.05 was considered as statistically significant. Results There were 313 patients (201 smokers, 112 non-smokers) who were followed-up for a median period of 174 months. Smokers were younger (54±9 vs. 62±11, p: <0.001), and the presence of cardiometabolic risk factors were more prevalent in non-smokers. A univariate analysis of the impact of the smoking habit on mortality revealed a better survival curve in Group 2 than in Group 1. However, after adjustment for confounders, it was observed that smokers had a significantly increased risk of death. The relative risk became higher with increased exposure (Group 2 vs. Group 1; HR: 1.141; 95% CI: 0.599 to 2.171, Group 3 vs Group 1; HR: 2.130; 95% CI: 1.236 to 3.670, Group 4 vs Group 1; HR: 2.602; 95% CI: 1.461 to 4.634). Conclusion Smoking gradually increases the risk of all-cause mortality after STEMI.


Assuntos
Humanos , Intervenção Coronária Percutânea , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST , Infarto do Miocárdio/diagnóstico , Fumar/efeitos adversos , Modelos de Riscos Proporcionais , Fatores de Risco , Resultado do Tratamento
2.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 34(1): 107-111, Jan.-Feb. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1154527

RESUMO

Abstract Left bundle branch block and hypertensive emergency are very common conditions in clinical cardiovascular and emergency practice. Hypertensive emergency encompasses a spectrum of clinical presentations in which uncontrolled blood pressure leads to progressive end-organ dysfunction. Suspected acute myocardial infarction in the setting of a left bundle branch block presents a unique diagnostic and therapeutic challenge to the clinician. The diagnosis is especially difficult due to electrocardiographic changes caused by altered ventricular depolarization. However, reports on the use of the Sgarbossa's criteria during the management of hypertensive emergency are rare. My current case is a hypertensive emergency patient with acute chest pain and left bundle branch block. Sgarbossa's criteria were initially very weak and, over time, became highly suggestive of acute ST-segment elevation myocardial infarction. Interestingly, chest pain increased as the Sgarbossa's diagnostic criteria were met. Here, we present a case of developing ST-segment elevation myocardial infarction with left bundle branch block that is indicating for thrombolytic therapy. Thrombolytic therapy was strongly indicated because of a higher developing of Sgarbossa criteria scoring. Thus, the higher Sgarbossa criteria scoring in the case was the only indication for thrombolytic. Therefore, how did Sgarbossa criteria developing during the course of the case to indicating the need for thrombolytic therapy?


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Bloqueio de Ramo/complicações , Terapia Trombolítica , Serviço Hospitalar de Emergência , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/diagnóstico , Estreptoquinase/uso terapêutico , Bloqueio de Ramo/diagnóstico , Oclusão Coronária/complicações , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/complicações , Hipertensão/complicações , Hipertensão/tratamento farmacológico
3.
Arq. bras. cardiol ; 113(5): 948-957, Nov. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055042

RESUMO

Abstract Backgrund: New-onset atrial fibrillation complicating acute myocardial infarction represents an important challenge, with prognostic significance. Objective: To study the incidence, impact on therapy and mortality, and to identify predictors of development of new-onset atrial fibrillation during hospital stay for ST-segment elevation myocardial infarction. Methods: We studied all patients with ST-elevation myocardial infarction included consecutively, between 2010 and 2017, in a Portuguese national registry and compared two groups: 1 - no atrial fibrillation and 2 - new-onset atrial fibrillation. We adjusted a logistic regression model data analysis to assess the impact of new-onset atrial fibrillation on in-hospital mortality and to identify independent predictors of its development. A p value < 0.05 was considered significant. Results: We studied 6325 patients, and new-onset atrial fibrillation was found in 365 (5.8%). Reperfusion was successfully accomplished in both groups with no difference regarding type of reperfusion. In group 2, therapy with beta-blockers and angiotensin-conversion enzyme (ACE) inhibitors/angiotensin receptor blockers (ARBs) was less frequent, 20.6% received anticoagulation at discharge and 16.1% were on triple therapy. New-onset atrial fibrillation was associated with more in-hospital complications and mortality. However, it was not found as an independent predictor of in-hospital mortality. We identified age, prior stroke, inferior myocardial infarction and complete atrioventricular block as independent predictors of new-onset atrial fibrillation. Conclusion: New-onset atrial fibrillation remains a frequent complication of myocardial infarction and is associated with higher rate of complications and in-hospital mortality. Age, prior stroke, inferior myocardial infarction and complete atrioventricular block were independent predictors of new onset atrial fibrillation. Only 36.7% of the patients received anticoagulation at discharge.


Resumo Fundamento: A fibrilação auricular de novo no contexto de infarto agudo do miocárdio representa um importante desafio com potencial impacto prognóstico. Objetivo: Determinar a incidência, impacto na terapêutica e mortalidade, e identificar possíveis preditores do aparecimento de fibrilação auricular de novo durante o internamento por infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. Métodos: Estudamos todos os pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST inseridos consecutivamente de 2010 a 2017 num registro nacional português e comparamos dois grupos: 1 - sem fibrilação auricular; 2- com fibrilação auricular de novo. Efetuamos análise com modelo de regressão logística para avaliar o impacto de fibrilação auricular de novo na mortalidade intra-hospitalar e identificar preditores independentes para o seu aparecimento. Para teste de hipóteses, considerou-se significativo p < 0,05. Resultados: Estudamos 6325 pacientes, dos quais 365 (5.8%) apresentaram fibrilação auricular de novo. Não houve diferença no número de pacientes reperfundidos nem na estratégia de reperfusão. No grupo 2, terapêutica com betabloqueadores e IECA/ARA foi menos frequente, 20.6% tiveram alta sob anticoagulação oral e 16.1% sob terapêutica tripla. A fibrilação auricular de novo associou-se a maior incidência de complicações e mortalidade intra-hospitalar, mas não foi preditor independente de mortalidade intra-hospitalar. Identificamos idade, acidente vascular cerebral prévio, infarto inferior e bloqueio auriculoventricular completo como preditores independentes de fibrilação auricular de novo. Conclusões: A fibrilação auricular de novo continua sendo uma complicação frequente do infarto agudo do miocárdio, estando associada a aumento das complicações e mortalidade intra-hospitalar. Apenas 36.7% desses pacientes teve alta sob anticoagulação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Fibrilação Atrial/complicações , Stents/estatística & dados numéricos , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/complicações , Portugal/epidemiologia , Recidiva , Fibrilação Atrial/mortalidade , Fibrilação Atrial/terapia , Fármacos Cardiovasculares/uso terapêutico , Reperfusão Miocárdica/mortalidade , Incidência , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Retrospectivos , Fatores Etários , Mortalidade Hospitalar , Angiografia Coronária , Trombectomia/mortalidade , Acidente Vascular Cerebral/complicações , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/mortalidade , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/terapia , Insuficiência Cardíaca/complicações , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação
4.
Arq. bras. cardiol ; 112(4): 402-407, Apr. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1001282

RESUMO

Abstract Background: Studies have shown the benefits of rapid reperfusion therapy in acute myocardial infarction. However, there are still delays during transport of patients to primary angioplasty. Objective: To evaluate whether there is a difference in total ischemic time between patients transferred from other hospitals compared to self-referred patients in our institution. Methods: Historical cohort study including patients with acute myocardial infarction treated between April 2014 and September 2015. Patients were divided into transferred patients (group A) and self-referred patients (group B). Clinical characteristics of the patients were obtained from our electronic database and the transfer time was estimated based on the time the e-mail requesting patient's transference was received by the emergency department. Results: The sample included 621 patients, 215 in group A and 406 in group B. Population characteristics were similar in both groups. Time from symptom onset to arrival at the emergency department was significantly longer in group A (385 minutes vs. 307 minutes for group B, p < 0.001) with a transfer delay of 147 minutes. There was a significant relationship between the travel distance and increased transport time (R = 0.55, p < 0.001). However, no difference in mortality was found between the groups. Conclusion: In patients transferred from other cities for treatment of infarction, transfer time was longer than that recommended, especially in longer travel distances.


Resumo Fundamento: Estudos mostram o benefício da terapia de reperfusão rápida no infarto agudo do miocárdio. No entanto, ainda ocorrem atrasos durante o transporte de pacientes para angioplastia primária. Objetivo: Definir se existe uma diferença no tempo total de isquemia entre pacientes transferidos de outro hospital comparados aos que procuram o serviço espontaneamente. Método: Estudo de coorte histórico, incluindo pacientes atendidos com infarto entre abril de 2014 e setembro de 2015. Os pacientes foram divididos em pacientes transferidos (grupo A) e por demanda espontânea (grupo B). As características clínicas dos pacientes foram retiradas do banco de dados de infarto e o tempo de transferência foi estimado tendo como base o correio eletrônico de acordo com o horário de contato. O nível de significância adotado foi um p < 0,05%. Resultados: A amostra incluiu 621 pacientes, 215 no grupo A e 406 no grupo B. As características populacionais foram semelhantes nos dois grupos. O delta T foi significativamente maior no grupo de pacientes transferidos (385 minutos vs. 307 minutos para o grupo B, p < 0,001) com um atraso decorrente do transporte de 147 minutos. Houve relação significativa da distância de transferência e aumento do tempo de transporte (R = 0,55; p < 0,001). Entretanto, não houve diferença na mortalidade entre os grupos. Conclusão: Pacientes transferidos de outras cidades para tratamento de infarto tem Delta T de transferência acima do recomendado, com tempo ainda mais longo quanto maior a distância a ser percorrida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Encaminhamento e Consulta/estatística & dados numéricos , Transferência de Pacientes/estatística & dados numéricos , Angioplastia/métodos , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/terapia , Fatores de Tempo , Brasil , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Angioplastia/mortalidade , Estatísticas não Paramétricas , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/mortalidade , Geografia
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